A formação contínua faz parte das obrigações das empresas e existe imensa informação disponível sobre este tema. A maioria das empresas já percebeu e sentiu a utilidade da formação.
Curiosamente, poucos gerentes (ou administradores) participam nas formações. Conheço pessoas ligadas à área e quando falo sobre este tema, confirmam isso mesmo. Muitas vezes apenas “dão o nome” para fazer o número necessário de formandos. Percebe-se facilmente que existem áreas de formação que não tem mesmo interesse para o desempenho das suas funções. Com toda a certeza outras áreas serão adequadas, nem que seja uma simples formação em Primeiros Socorros, coisa útil a qualquer ser humano…
“Um ladrão rouba um tesouro, mas não furta a inteligência. Uma crise destrói uma herança, mas não uma profissão. Não importa se você não tem dinheiro, você é uma pessoa rica, pois possui o maior de todos os capitais: a sua inteligência. Invista nela. Estude!”
Augusto Cury
A falta de tempo, sobrecarga de funções ou simplesmente falta de interesse poderão ser explicações para isto. No entanto, a formação não precisa de ter um carácter formal. Se ouvirmos um podcast enquanto viajamos no carro ou no metro, não é uma formação? As associações comerciais e industriais fazem seminários e eventos muito interessantes. E se trocarmos impressões e experiências com um colega, não estamos a aprender?
Existem opções que vão muito além da formação tradicional. Os empresários têm a flexibilidade e o privilégio de poderem aproveitar meios alternativos de evoluírem. Sou uma defensora da partilha e evolução do nosso conhecimento. É uma fonte de riqueza nossa, pessoal e muito transmissível que só pode gerar mais conhecimento e riqueza…